O meu nome é Catarina, sou mãe e educadora de infância de crianças maioritariamente até
aos 3 anos. Nas primeiras idades da vida, é normal os pequeninos terem contacto com um
número considerável de processos de infeção, que surgem entre o outono e a primavera,
deixando-os frequentemente doentes.
Na creche, as crianças são muito exploradoras, partilham brinquedos e levam tudo à boca,
permitindo assim a propagação de vírus, bactérias e fungos e, com isso, o surgimento de
ranho, tosse, espirros e nariz entupido.
Atendendo a estes sintomas, que causam dificuldade em dormir e comer, enquanto mãe de
uma menina em idade de creche, senti a necessidade de realizar, diariamente, a lavagem
nasal para conseguir de alguma forma aliviar estes incómodos. Gradualmente, verifiquei
que a minha filha ficava melhor e conseguia que o quadro de infeção respiratória ficasse
controlada. Comecei a ler muito sobre esta temática e muito daquilo que sei, devo à
enfermeira Luciana Rodrigues, especialista em reabilitação respiratória. Deve-se portanto,
intervir nos sintomas, mas essencialmente prevenir futuros episódios inflamatórios. A
prevenção é a palavra-chave. Como se pode então prevenir?
Iniciei, naturalmente, um diálogo com os pais, partilhando os conhecimentos que tinha sobre
o assunto, os cuidados gerais de prevenção, a lavagem nasal com o recurso à seringa com
o adaptador e soro fisiológico. Fui compartilhando vídeos a exemplificar e informações
dadas pelos profissionais de saúde, nesta área. Os pais, gradualmente tornaram-se mais
conscientes, seguros e confiantes a realizar a lavagem nasal aos filhos. Tinha o cuidado de
diariamente acompanhar famílias, pois algumas, demonstravam alguma angústia e
desespero por não conseguirem proceder as indicações dadas e/ou porque os filhos não
estavam recetivos.
Para simplificar a situação, solicitei que levassem os kits de lavagem nasal para ficar na
escola, pois sabia perfeitamente que era importante em alguns momentos do dia, proceder
à lavagem nasal para que as crianças pudessem comer e dormir melhor. Desde então,
verificamos uma melhoria significativa na saúde em geral do grupo. É certo que nem
sempre conseguia fazer as vezes necessárias, mas pelo menos organizava-me para
conseguir nos momentos principais (antes das refeições e sestas). Progressivamente,
aquelas crianças que choravam muito, foram confiando em mim e nas auxiliares e, certa
altura, passaram a pedir (por gestos ou sons) para lavar o nariz. Refiro-me a crianças de 12
a 18 meses. O feedback dos pais foi cada vez melhor e as crianças pouco a pouco foram
permitindo que os pais lhe fizessem em contexto familiar.
Sou de acordo que estes cuidados básicos sejam realizados na escola. Com uma boa
organização entre educador(a) e auxiliar é possível a sua realização. É óbvio que a(o)
auxiliar deve estar desperta(o) também para estes cuidados e ter interesse na
aprendizagem. Afinal somos uma equipa. Mais que educadores somos cuidadores
profissionalizados e a função da creche é essa mesma, apoiar e ajudar as famílias quando
não podem estar presentes.
Setembro 2022
Catarina Feijoeiro
Testemunhos de pais
Foi através da Educadora de Infância do meu segundo filho, que tive conhecimento da
Narizinhos- Adaptadores de seringa
Tendo já passado pela experiência com o meu primeiro filho, que fazia com frequência
otites e sabendo da importância da limpeza nasal nos bebês /crianças e até adultos, para
remoção das secreções nasais, quis experimentar.
Fiquei muito satisfeita com o kit narizinhos. O adaptador de seringas deu-me a confiança
que necessitava para realizar a higiene nasal, sem magoar o meu bebé. Todo o
procedimento foi realizado de forma segura, confortável e eficaz.
O resultado foi bastante positivo e aconselho vivamente a sua utilização”
Sílvia Almeida- Leiria
“Sobre a lavagem nasal o que temos a informar é: é um procedimento que faz parte da
rotina diária, esteja ou não constipada. A frequência das lavagens é que varia conforme as
necessidades. Nota-se muita diferença na respiração após a lavagem. Em crianças
pequenas é essencial, pois não conseguem expelir as secreções. Nas creches, uma vez
que passam lá a maior parte do dia, é muito importante que se faça a lavagem. Com este
procedimento as nossas crianças, respiram melhor e, como consequência dormem e
comem sem problemas. Além destas vantagens, as secreções ao serem retiradas, evitam-
se problemas mais graves, como otites, p.ex.
Este procedimento devia ser entendido como um outro qualquer da higiene pessoal. Cá em
casa, após acordar é a primeira coisa que se faz.”
Carla Rocha - Leiria